terça-feira, 31 de março de 2009

Histórinhas do Tio Jaspion 6

Olá amigos do J.N.!

Quinta-Feira! Dia de ler as desgraças do Jaspion!


(som de aplausos)


História de hoje: "Jaspion em: Viagem ao Shopping Tijuca"

(som de flashback)

"Era mais um típico sábado em minha vida.

Encontrava-se minha pessoa na residência de Tadeu de Sousa Oliveira,
pois o mesmo havia

me convidado para passar o fim de semana lá.
Enfim, estávamos jogando ps2 quando o telefone tocou.

O Tadeu deu pause e foi atender.

- Ahan...tá...ok...poder ser...beleza...ahan...já é...tá...

(Notem a eloquencia do cidadão)

Eu tava sentado na frente do video game esperando a criatura terminar o telefonema

- Tá afim de ir no Shoppoing Tijuca?

- Tá né...

Uma coisa que me deixa bolado: o anfitrião da casa quando precisa sair pra algum lugar

convida você, mas você
não tem vontade de ir. Só que se você ficar não vai ter

ABSOLUTAMENTE NADA
(com uma dupla ênfase no "nada") o que fazer até a pessoa voltar! Então só podemos concluir que
você TERÁ de ir com ele.

- Quem vai?

- O Alan e o Ary

Alan e Ary são dois amigos do Tadeu, que tiveram uma participação ativa na infância dele (que duplo sentido, não?).

Um é feio
pra caralho e outro tem um nariz bastante proeminente.

Prosseguindo...

Passado algum tempo após o convite, estávamos nós esperandos os dois seres anômalos chegarem para que nós quatro pudessemos
partir.

Escutei um "suave" latido de cães.

O que queria dizer que os dois já haviam chegado.
Tava tudo pronto para partirmos.

- Mãe! Como a gente chega no Shopping Tijuca?

(trecho ilegível da minha memória. Acho que a idade já tá pesando...)

- Ah! Outra coisa. Quando chegar em uma bifurcação vira à direita. Não esquece!

- Pode dexar.

Caminhamos, cantando, alegres, sorrindo (pelo menos o Tadeu tava) continuamos nosso caminho até chegar a maldita bifurcação
.

- Tadeu. Sabe pra onde tem que ir?

(Momento crucial para o desenvolvimento da história)

- Claro! Pra esquerda!

A rua em questão era a Avenida Haddock Lobo (grande pra caraaaaaaaaalho!).


Planejamos chegar no shopping às 18:00. Eram umas 18:30 e ainda estávamos a caminho do shopping. E olha que saímos da casa do Tadeu às 16:30!

Na ocasião passava o jogo: Flamengo x Figueirense. Vimos o jogo inteiro durante o trajeto...

- Tadeu, você sabe pra onde estamos indo?


- Sei. Já vim aqui várias vezes.


- Tô vendo...

- Vamo perguntar pra alguém?

Paramos um senhor que por alí passava e pedimos a informação:


- Senhor, onde fica o shopping Tijuca?

- É pro outro lado.

- E demora muito?

- Ih! Uns dez minutos de carro.

- E andando?

- 40!

(pausa para um "singelo" pqp...)

Vamos analisar a situação:

Eram 18:45 da tarde e estávamos perdidos em algum ponto da Haddock Lobo, com os pés doendo e de estômago vazio. O que fazer
nessa situação?

A) Bater no Tadeu até ele desmaiar. (opção tentadora, não acham?)


B) Sentar e chorar.


C) Fingir que nada tinha acontecido e que era só mais um pesadelo.


D) Parar com a palmolescência e ir logo pro Shopping.


Optamos pela letra D. (Apesar do meu apoio pela letra A).

Andamos... Andamos... Andamos mais um pouco... E andamos...
Até que finalmente encontramos!

- CIVILIZAÇÃO!!!! - gritamos.

Chegamos no Shopping às 19:30 (horário local do Alaska!) Pra voltar tomamos vergonha na cara e pegamos um ônibus.
FIM!

Até a próxima edição do J.N.!!!

Não percam amanhã a estréia de "O Quarteto Fandárdigo II"


Um quarteto... 8 heróis ... Uma professora que não é feliz... Tudo isso amanhã.

Só aqui no Jaspion News!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Histórinhas do Tio Jaspion 5

Olá amigos do J.N.!

Como o prometido, toda quinta-feira vai ter uma histórinha aqui para vocês rirem.

A história de hoje aconteceu há muito tempo atrás, na minha oitava série.

(som de Flashback)

" Era meio-dia e a gente já tinha saído do colégio (quando eu digo "a gnt" quero dizer: eu, a Tiza [aquela garota do post anterior], o Mateus, o Palada e o Tadeu).

A Tiza resolveu comprar um pacote de balinhas Juquinha (ou eram de iogurte? Ahh! Foda-se).

Quando chegamos no ponto de ônibus, chego um pivetinho pedindo uma bala:

- Tia (pausa para riso) me dá uma bala?

Infelizmente, a Tiza tem um PEQUENO defeito: ela é mei inocente.

Certa vez fizemos uma brincadeira com ela e ela demorou três meses para entender!

Continuando...

A tiza deu a bala pro garoto que foi embora. Imediatamente surgiu um outro muleque um pouco maior que o anterior e também pediu uma bala.

Achei aquilo estremamente (percebam o uso excessivo de advérbios de modo) estranho porém não disse nada.

Um minuto depois veio um cara maior que o Tadeu falando:

- Tia me dá um real???

(pausa para um sutil "puta que pariu!")

- Tenhu um real não.

- E você?? - perguntou revistando o bolso do Tadeu - Tem um real???

Pelo canto do olho vi o Palada se afastando um pouco indo para uma rua perto do ponto, quando eu olhei pro lado (outra pausa pra um "CAAARRRAAALHHHOOO!!!!!") vi um bonde imenso vindo em direção ao ponto.

Começei a me deslocar para o lado também sem os delinquentes perceberem, pois estavam preocupados demais revistando o Tadeu. O Mateus também percebeu a situação e foi me seguindo vagarosamente.

Olhei para a Tiza que agora tava cercada por uns três muleques e fiz um sinal com a cabeça. Devido ao PEQUENO defeito dela, ela ficou me olhando com uma cara de interrogação.

Tava eu, o mateus e o palada subindo a rua, quando escutamos alguém gritando:

- ANDERSON!! VOLTA AQUI!!! PRA ONDE VOCÊ VAI???

Era a (palavra imprópria para o horário) da Tiza gritando a gente no meio do arrastão.

Ouvimos gritos de "PEGA ALI Ó!! TÁ FUGINDO!!"

Adivinha o que veio depois??

Corremos que nem o Tutuca foge de um sabonete.

Marcamos um 30 até voltarmos ao ponto, que por nossa sorte estava tranquilo.

Pegamos nossos respectivos ônibus e fomos embora"

FIM!

Por hoje é só e até o próximo J.N.!

Koban Wa!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Histórinhas do Tio Jaspion 4

Koban Wa! Amigos do J.N.!

Após algum tempo sem nada de útil para falar (aliás nada do que escrevemos aqui tem alguma utilidade, é mais para zoar com os outros) aconteceu uma coisa hoje (quando vocês lerem já deve ser outro dia), digna de uma história do Tio Jaspion.

Aliás, a partir de hoje, toda a quinta-feira tem o quadro "Histórinhas do Tio Jaspion" o qual vou contar um fato de minha vida (geralmente é uma desgraça, que é para vocês se divertirem pra cacete)

Então vamos logo para a maldita história.

Estava minha pessoa, esperando pelo maldito 476 chegar, conversando com os meus amigos que pegam o mesmo ônibus que eu.

- Po, isso é o mó preconceito contra gente que mora na zona sul. Só porque mora lá acha que tem carrão e não precisa de ônibus! - exclamei

- Verdade! Tão vacilando com a gente! - falou o Gabriel (antiga MA13)

Quando, subitamente, um senhor idoso surgido não sei de onde (do inferno talvez?) cambaleou para perto do nosso grupo (provavelmente grogue) e disse:

- Todo mundo rico, filhinho de papai....

Imediatamente (como já disse em algum post anterior, eu adoro usar advérbios) caímos na gargalhada.

E o véio continuou:

- Meu pai morreu sabia? Tá lá em baixo - falou apontando pro chão

- Percebe-se - falei

O cara se virou pra mim e perguntou:

- Quem é seu pai?

- O marido da minha mãe! - (um minuto de silêncio)

- Seu pai faz o que?

- Ele é o Bill Gates!

- Sério Rapaz??!!

- Sérinho.

Após uns cinco minutos de conversa, chega a Taisa (ou Tiza para os íntimos, como eu).

Cumprimentei ela e quando me virei o véio tava andando na direção dela com os braços abertos:

- Dá um beijo no vovô querida...

(Pausa para um "nem fodendo" mental)

Após rirmos até cairem lágrimas dos olhos, o maldito 476 chegou levando-nos para nossas residências.

Por hoje é só. Até o próximo post do J.N.

Koban Wa!