segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Histórinhas do Tio Jaspion 9 - Jaspion vai ao mercado

Olá amigos do Clã News!

Após um longo e tenso período de desespero pós-provas, voltei pra relatar um fato bem curioso que me ocorreu nesses últimos dias:

"Como de tradição sempre fazemos as compras do mês num supermercado, cujo nome é Mundial (o lugar com a maior concentração de idosos depois da fila do INSS e do bingo), em copacabana.

Seja pelos baixos preços ou pelas grande emoções de enfrentar filas quilométricas só pra saber o preço do produto, minha mãe se revelou uma cliente fiel do mercado. (Apesar de ter um do lado da minha casa).

Pois bem. Para começar a desgraça, minha mãe "gentilmente" me acordou (isso quer dizer que ela me deu um tapa e gritou no meu ouvido) às 7 da matina, alegando que a essa hora o mercado estaria vazio. Triste engano.

Pegamos um busão e nos dirigimos pro tal lugar. Como de costume durmi dentro do ônibus.

Como eu havia dito antes, foi um triste engano. Acho que todas as 13215²¹²¹³¹²³ pessoas que estavam lá dentro tiveram a mesma ideia que minha mãe. O Maraca lotado num Fla x Vas estaria mais vazio.

Dividir e conquistar. Foi desse jeito que conseguimos pegar a maior parte da lista de compras. Porém ainda restava o queijo e carnes.

Eu corajosamente me ofereci a buscar o queijo (tarefa que poucos conseguem sem voltar malucos). Entrei na fila.

Depois de 20 minutos de espera, só tinha mais uma mulher antes de mim. Chegou a vez dela.

- Moço! Essa pasta de quatro queijos tem gosto de quê? - perguntou a energúmena apontando para uns potes com pastas de diversos tipos.

- Hããn... Queijo talvez... - respondeu o atônito atendente

Senti muita pena do cara naquela hora. Imagina as besteiras que o cara deve escutar todos os dias.

Como disse meu amigo Claudio, o cara devia ter pego a pasta e enfiado com cú dela e ainda ter perguntado qual era o gosto.

Consegui finalmente pegar o fucking queijo e encontrei a minha mãe na fila do caixa.

Mais uma fila cheia de adrenalina.

A mulher do caixa completamente perdida com a avalanche de produtos que vinham sem parar, teve que chamar a supervisora três vezes pra consertar as merdas que ela tava fazendo.

A segunda parte do pesadelo foi carregar as n toneladas de sacolas pro ponto de ônibus e colocar dentro do busão. Feito isso foi só curtir a viagem de volta (dormindo é claro)"

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